quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Reclame menos


O mundo competitivo em que vivemos, certamente não é para os acomodados, mas também não é para aqueles que reclamam de tudo. Estar ciente do contexto em que estamos inseridos e perceber as desigualdades sociais, parece ser a melhor forma de lidar com as coisas que nos desagradam. Depois faça uma rápida avaliação de suas conquistas materiais e humanas, então vai perceber que reclamar pode ser apenas um hábito para ser corrigido nesse novo ano.

Conheço pessoas que reclamam da claridade, logo quando abrem os olhos pela manhã e se irritam com o barulho da passarada ou com o cantar do galo ao alvorecer. Se a gente pensar que muita gente não pode ver a luz do sol entrando pela janela, por várias limitações e que as aves cantarolando estão saudando um novo dia e nos convidando para viver, talvez você entendamos que tudo na nossa vida tem um propósito divino.

Se ao ir para o trabalho enfrentamos um caminho pesado com pessoas atrasadas, neuróticas e alucinadas, não devemos nos tornar mais uma. Conduza suas pernas ou dirija seu veículo com calma, a pressa e o estresse já abreviou a vida de muitos. Seja educado no trânsito, o xingamento está a um passo do desentendimento e na maioria das vezes você está ofendendo alguém que nem ao menos conhece.

Quando as coisas não saem como desejamos, seguidamente reclamamos da sorte ou que alguém está de perseguição. Na maioria das vezes aquilo que colhemos é fruto do que plantamos todos os dias. Por isso, pra começar dê Bom Dia ao vizinho, ao porteiro, ao padeiro, ao jornaleiro, ao colega de trabalho, ao chefe e a todos que encontrares pelo caminho.

Faça o bem ao próximo mesmo que este esteja distante, assim talvez você entenda que reclamar de tudo pode ser uma forma de desespero. Neste ano novo faça sempre o seu melhor e quando suas expectativas demorarem um pouco para serem atendidas permaneça firme nos seus propósitos, saiba que alguém está vendo e a recompensa virá. Não deixe nunca de agradecer por suas conquistas, até aquelas teoricamente bem pequenas. 


Marco Medronha      mmedronha@hotmail.com

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