Depois de escrever sobre os
perigos do consumo de alimentos, principalmente para a saúde de jovens em idade
escolar, desejo relatar uma realidade bem próxima, aqui na Zona Sul do Estado,
o exemplo da prefeitura de Cerrito, a qual administra recursos oriundos do
Programa Nacional de Alimentação Escolar de forma admirável. No município 100%
da alimentação escolar vem direto da produção dos agricultores familiares. Uma
ação que favorece a comercialização de produtos dos agricultores locais e
promove a saúde dos futuros cidadãos cerritenses.
Méritos para o prefeito
Flávio Vieira, que certamente sabe o que está escrito lá na Constituição
Brasileira, no Art. 208, inciso VI: “O dever do Estado com a educação será
efetivado mediante a garantia de: (...) atendimento ao educando, no ensino
fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência a saúde”. No que se refere a saúde e
educação, o prefeito Flavinho, como conhecido na região cumpre seu dever com
sobra.
As diretrizes do PNAE
preconizam o emprego da alimentação saudável e adequada; educação alimentar e
nutricional no processo de ensino aprendizagem e o apoio ao desenvolvimento
sustentável. Estas cruzam com as recomendações de Estratégias Globais, as quais
objetivam atingir o balanço energético e peso saudável; limitar e redirecionar
o consumo de gorduras não saturadas, eliminar o consumo de gorduras
hidrogenadas (“trans”), aumentar o consumo de frutas, vegetais, grãos
integrais; limitar a ingestão de açúcar e sal; e promover alimentação saudável
em ambientes escolares.
As ações da prefeitura de
Cerrito, representadas por suas secretarias envolvidas e o trabalho conjunto de
instituições assistência técnica e extensão rural desenvolvem o potencial
educativo das crianças e adolescentes, além de promover hábitos saudáveis de
consumo de alimentos. Reflexos que se estendem da escola para casa, onde os
pais não devem ficar indiferentes.
Na outra ponta, mas também
integrados estão os agricultores familiares vendo a sua produção valorizada
comercialmente e direcionada para alimentar e educar, muitas vezes seus
próprios filhos. É o sentido de comunidade aparecendo forte e trazendo
benefícios para todos.
Marco Medronha mmedronha@hotmail.com
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