O Pampa no Brasil está presente no estado do Rio Grande do Sul e ocupa 63% do território gaúcho. Também conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos, ele rompe fronteiras e constitui parte de territórios da Argentina e Uruguai. É formado principalmente por vegetação campestre, a exemplo de gramíneas, herbáceas e algumas árvores.
A origem do termo “pampa” é indígena, significado encontrado para designar “região plana”, característica de terras encontradas na divisa da região sul com o Uruguai. O pampa gaúcho possui tradição na atividade de pecuária e ocupa uma área de 40% do Rio Grande do Sul, uma tradição que se iniciou com a colonização do nosso País. A área pampeana da Campanha Meridional representa a maior proporção de campos naturais preservados, sendo um dos ecossistemas mais importantes do mundo.
As diversas categorias de profissionais e instituições, que atuam na área ambiental, vêem se manifestando de maneira formal ou informal sobre os efeitos danosos da monocultura sobre o terreno fragilizado do Pampa. A flora e a fauna passam a ser mais conhecidos e através da informação, os habitantes dessa região passam a realizar práticas agropecuárias sustentáveis, visando à preservação do meio ambiente.
Preservar as características naturais do lugar do planeta em que vivemos é uma necessidade, mas as pessoas não são coisas ou substâncias encontradas no ecossistema. A essência do Pampa é o grande legado humano deixado por homens e mulheres que lutaram bravamente para constituir uma pátria livre da escravidão, da exploração da riqueza e do trabalho duro de campesinos que tinham na fé e nos conceitos de comunidade, uma forma de construir uma nação.
A essência é o constitui a natureza e o cerne de um ser, independentemente de existir ou de ter existido de fato. O Pampa gaúcho é formado de coisas substanciais e espírito, a lógica clássica daquilo que não pode ser indissolúvel.
Marco Medronha mmedronha@hotmail.com
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